Em 5 de junho, uma delegação de 18 militares das Forças Armadas da China visitou o Quartel-General do Exército Brasileiro, na capital federal, para a elaboração de “estudos estratégicos”. Três dias depois, o maior site chinês debochou das Forças Armadas do Brasil.
“O quarto lugar é o Brasil, um país bem conhecido no mundo”, escreveu o site Sohu.com, referindo-se à lista de piores exércitos. “Pode-se dizer que o Brasil joga muito bem no futebol. No entanto, em questões como guerra, o Brasil não é muito bom.”
Adiante, os chineses argumentam que o Exército Brasileiro teria se comportado de maneira “desleixada” na Segunda Guerra Mundial. Citam também os “grandes problemas com a aparência dos uniformes dos militares”. “Não parecia que estavam ali para lutar, mas apenas brincando de casinha”, diz o texto.
Tentativa de aproximação
“A cooperação militar entre o Brasil e a China tem uma longa história, e esta visita visa a aprofundar ainda mais as relações”, disse o general Soares, chefe do Estado-Maior do Exército, quando a delegação chinesa desembarcou em território brasileiro.
A passagem dos generais chineses pelo Brasil incluiu ainda uma visita ao Rio de Janeiro, onde os militares conheceram a Escola Superior de Guerra (ESG) e o Forte de Copacabana.
Zheng He, general sênior da Universidade de Defesa Nacional, chefiou a comitiva. O general Zhang Linhong, adido militar da Embaixada da China no Brasil, acompanhou a visita.
No Quartel-General de Brasília, a delegação chinesa foi recebida pelo chefe do Escritório de Projetos do Exército, general de brigada Rocha Lima. No evento, a comitiva assistiu a apresentações sobre as características e os projetos estratégicos da Força.
Generais chineses no Brasil, militares brasileiros na China
O Exército Brasileiro enviou dois coronéis para participarem do Simpósio de Altos Oficiais Militares da América Latina e do Caribe. O evento ocorre entre 20 de maio e 9 de junho, nas cidades de Pequim, Xi’an, Wuhan e Xangai, na China. Segundo as Forças Armadas, o objetivo é fortalecer a cooperação entre os países.
A China ajudou a pagar parte dos custos com o envio dos oficiais brasileiros. Segundo as Forças Armadas, a “missão” é de natureza militar. As informações são da Revista Oeste.
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